A ARGUMENTAÇÃO E O POLÍTICO NO TEXTO JURÍDICO: A IMPRENSA NUMA AÇÃO INDENIZATÓRIA

A ARGUMENTAÇÃO E O POLÍTICO NO TEXTO JURÍDICO: A IMPRENSA NUMA AÇÃO INDENIZATÓRIA
Por Maria Fernanda Faccipieri Silva

Resumo:
Este trabalho desenvolve-se sob a perspectiva teórico-metodológica da Semântica do Acontecimento e tem por objetivo compreender o funcionamento da argumentação e da designação na linguagem, mais especificamente, analisar como funciona a argumentação jurídica. Utilizamos como corpus um processo jurídico caracterizado como Ação Indenizatória, por meio do qual os requerentes solicitam a interdição de um site em que foram ofendidos anonimamente no chamado “Fórum”, e o conseqüente pagamento de indenização.
Em um primeiro momento da análise, estabelecemos duas cenas enunciativas a partir do corpus analisado, caracterizadas pela cena do tribunal e pela cena do site. Através desta análise foi possível observar como se dá a orientação argumentativa ao mobilizarmos os locutores e os memoráveis presentes, assim como, estabelecer como funciona o anonimato nessa cena enunciativa. Para isso, fizemos uma relação entre o silêncio e o boato, estudado por Orlandi2 (mmeo), e o anonimato presente no “Fórum”, de forma que foi possível concluir a partir da caracterização da cena a não presença desse caráter anônimo.
Em um segundo momento, lançamos mão do conceito de Domínio Semântico de Determinação para observar como se dá a designação de “Fórum”, espaço que movimenta a ação. Observamos uma relação de antonímia presente na designação do mesmo, que o caracteriza ora como um espaço para ofensas ora como um espaço para denúncias, e que por meio das designações e dos memoráveis na relação com a cena enunciativa, orientam a argumentação em favor da interdição do site, assim como o pagamento da indenização aos requerentes.

Palavras-chave: anonimato, autoria, acontecimento, político, designação.

A dissertação encontra-se no site da PPGL
http://www.ppgl.ufscar.br/novo/arqs/resumos/1308137538_029_mariaffs.pdf

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A argumentação e a mudança de prenome de transexual na jurisprudência.

A argumentação e a mudança de prenome de transexual na jurisprudência.
Por Fátima Catarina Fernandes.

Resumo:

A partir da Semântica do Acontecimento e da Análise do Discurso Francesa, com a qual a primeira dialoga, estudamos como se dá a argumentação no que diz respeito à mudança de nome próprio de transexual em recortes do locutor-requerente, bem como por meio da argumentação e da designação que se vale o locutor-juiz para autorizar a mudança de prenome do transexual. Nesse processo jurídico tramitado no espaço enunciativo de São Carlos, Estado de São Paulo, o requerente — transexual Agnaldo — solicita a retificação de seu prenome masculino para o feminino Ângela. Para tal, mobilizamos conceitos como designação, reescritura, cena enunciativa, político e argumentação. E, a partir dos recortes analisados, compreendemos como se dá o processo de identificação do transexual e como se dá a inclusão de tal sujeito no social (o político sendo considerado), pois o sujeito, antes excluído juridicamente pela sociedade por não ter ainda a legitimação oficial de seu prenome feminino, é incluído socialmente na/pela sociedade enquanto transexual a partir da mudança do prenome sentenciada pelo juiz. E o tempo todo há o jogo entre o social e o político, uma
vez que o reconhecimento social precisa ser legitimado juridicamente para o ser politicamente: a constituição garante o funcionamento político no social. Assim, no político, a divisão se dá porque o locutor-requerente precisa de um lugar de pertencimento legitimado no discurso jurídico. Então, compreendemos como o processo de identificação social, aliado ao discurso científico, que já tem o seu lugar cristalizado, pode contribuir para a mudança de prenome do transexual na argumentação do locutor-juiz. Assim, podemos dizer que o acontecimento e o litígio põem em movimento a fala do locutor-requerente no memorável do convívio social, estético, e da constituição psicológica para mudar de nome, o que o inclui na identidade de transexual. É sob a perspectiva de uma posição sujeito liberal, na qual o locutorjuiz sentenciou favoravelmente à legitimação do prenome Ângela, que o locutor-requerente passou a ter semanticamente um novo corpo. Essa substituição do prenome oficial pelo social consolidou a criação de uma nova jurisprudência.

Palavras-chave: Semântica; Discurso Jurídico; argumentação; transexual; nome próprio.

A dissertação pode ser encontrada no site do PPGL
http://www.ppgl.ufscar.br/novo/arqs/resumos/1308129143_021fatimacatarina.pdf

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Livro: Estudos dos Sentidos – Na Semântica e no Discurso

Organizadoras: Soeli Maria Schreiber da Silva e Carolina de Paula Machado

 

APRESENTAÇÃO

Grande parte dos artigos e conferências aqui reunida é composta de estudos de semântica em diversas linhas que abordam questões de grande relevância para a área. As diversas reflexões trazidas pelos artigos, de autores de universidades nacionais e estrangeiras, conduzem o leitor por um percurso que o leva a redimensionar a questão do sentido, por vieses semânticos e discursivos, por tocarem em pontos centrais através de noções chave como textualidade, argumentação, designação, subjetividade, acontecimento, enunciação, entre outros. Alguns dos artigos aqui publicados foram apresentados na Jornada de Semântica do Acontecimento tendo sido transcritos por Gabriel Leopoldino dos Santos (doutorando em Linguística na Unicamp).

O artigo de Eduardo Guimarães, professor e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), do Laboratório de Estudos Urbanos (LABEURB) teve como objetivo expor como uma análise semântica pode contribuir para a análise de texto. Sua unidade de análise, na perspectiva teórica da Semântica do Acontecimento, é o enunciado, mas o ponto de partida é a maneira como os sentidos de uma palavra se constituem destacando a relação integrativa entre palavra, enunciado e texto. Ele distancia-se de uma posição referencialista para tratar a questão dos sentidos e, para isso, são revisitados os conceitos analíticos de reescritura e articulação mostrando que os sentidos das palavras dependem da relação que elas estabelecem com outras palavras no interior do texto o que pode contribuir para a realização de uma análise textual. Esta conferência transcrita teve como debatedor o professor e pesquisador Luiz Francisco Dias da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Luiz Francisco Dias também contribui para as reflexões sobre o sentido juntamente com Igor Caixeta Trindade Guimarães através de um artigo em que  deslocam conceitos tradicionais numa abordagem sintática formal elaborando o conceito de formação nominal(FN) a partir de duas categorias gramaticais tradicionais: o complemento nominal e o adjunto adnominal. A questão central é que eles, a partir da semântica enunciativa, apreendem a formação nominal em acontecimento, afirmando que a FN “guarda uma potencialidade de observação da realidade”. Em sintagmas nominais complexos eles mostram que há os complementos nominais que determinam os nomes nucleares atualizando seus sentidos pelo acontecimento enunciativo de que fazem parte, ou seja, os nomes determinantes “reencapsulam” os substantivos nucleares produzindo uma diferenciação no dominío referencial do nome. Já os adjuntos adnominais teriam apenas um papel regulador do domínio referencial dos nomes que determinam.

Sheila Elias de Oliveira, professora e pesquisadora do Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP, em seu artigo, trata da argumentação no interior da semântica linguística, relação que é desenvolvida por Oswald Ducrot e J. C. Anscombre. Ela faz uma reflexão, a partir da posição materialista, sobre a autocrítica realizada por Ducrot sobre a noção de Topos em sua teoria argumentativa que não atenderia aos princípios estruturalistas,  o que o levaria a defender a noção de blocos semânticos.

Soeli M.S. da Silva, professora e pesquisadora na Universidade Federal de São Carlos, da Unidade de Pesquisa em Estudos Histórios Políticos e Sociais da Linguagem (UFSCar-UEHPOSOL) discute a articulação no funcionamento enunciativo textual no interior e por sobre os limites do enunciado, tratando especificamente das articulações em que se dão as operações argumentativas. Para tanto, ela toma como objeto de análise o objeto jurídico e observa como o memorável sustenta os enunciados que estão articulados argumentativamente, enunciados estes que são paráfrases, de modo a levar à conclusão. Sua conferência teve como teve como debatedores os professores e pesquisadores Mónica Zoppi-Fontana, da Universidade Estadual de Campinas e José Horta Nunes também da UNICAMP- LABEURB.

Em seu artigo, Carolina de Paula Machado, também professora e pesquisadora da UFSCar-UEHPOSOL, discute a relação entre línguas no espaço de enunciação político da ciência, tratando, da Política de Línguas a partir da perspectiva da Semântica do Acontecimento. A autora analisa quatro obras de referência nas Ciências Sociais que tratam da formação social do Brasil na primeira metade do século XX observando que em tais obras a língua portuguesa relaciona-se numa continuidade, isto é, praticamente sem tradução, com outras línguas tais como o inglês e o francês, não apenas através de expressões sem tradução mas através de parágrafos longos o que estabelece uma divisão hierarquizada do espaço de enunciação científico.

Claudia Freitas Reis, doutoranda na UNICAMP, faz uma reflexão também sobre a política de línguas mas no ciberespaço. Ela analisa o modo como dois importantes documentos divulgados pela UNESCO tratam do multilinguismo neste espaço. A autora mostra que a busca pela inclusão funciona pela contradição já que ela observa nestes textos que nem todas as línguas podem fazer parte do ciberespaço. Somente as que possuem uma normatização, uma regulação podem pertencer a este espaço, ficando de fora as línguas indígenas, entre outras línguas. Segundo ela, ao se procurar realizar a igualdade entre as línguas neste espaço virtual acaba-se apagando o sentido do político nessa política linguística.

Ekaterina Velmezova, pesquisadora e professora da Universidade de Lausanne “UNIL”- Faculdade de Letras- Laboratório CRECLECO, faz uma história das ideias do linguista M.M. Pokrovskij que se dedicou a estudos semânticos (semasiológicos) e sobre mudanças linguísticas entre os anos 20 e 30 do século XX, mas que não é lembrado no quadro de estudos linguísticos. Seus estudos uniram, segundo a autora, a semântica soviética e ocidental. Ela busca situar o linguista no contexto da história geral das ideias semânticas, chegando a colocar como possibilidade que ele possa ser considerado “como um dos primeiros semanticistas russos mais importantes”.

Dirceu Cleber Conde, professor e pesquisador da UFSCar, trata da não linearidade da enunciação actancial de um dêitico tanto em troca de turnos de fala quanto em textos escritos. O autor analisa redações escolares nas quais observou a alternância de utilização da primeira pessoa para a utilização de terceira pessoa indeterminada (não-pessoa) ou ainda para primeira pessoa do plural. Através das análises das redações, ele observa então ser a enunciação actancial um fenômeno tridimensional, sendo a utilização da não pessoa predominante em relação à primeira pessoa do singular e primeira pessoa do plural.

No artigo intitulado “A enunciação da expressão acordo ortográfico no ciberespaço a partir da perspectiva do lugar do leitor”, Fabiana Steingenberger, doutoranda na Universidade Federal de São Carlos, apresenta o domínio semântico de determinação desta expressão a partir da análise de reescrituras e articulações em comentários (posts) do blog “ILC contra o Acordo Ortográfico: ler, assinar, divulgar”. Em sua análise, observa-se o funcionamento político dos sentidos na medida em que eles vão se constituindo na cena enunciava já que os locutores enunciam em diferentes posições.

Este livro também conta com a transcrição da conferência da lexicógrafa Margarita Correia, professora e pesquisadora do Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEL) da Faculdade de Letras Universidade de Lisboa e da transcrição da conferência do analista de discurso José Horta Nunes do Labeurb da UNICAMP. Margarita Correia nos dá um panorama de como o léxico de uma língua, no caso, o português europeu, deixa transparecer o preconceito racial. Para tanto, a professora analisa artigos de dicionários portugueses observando que o preconceito pode ocorrer através dos significados que atribuímos às palavras e na maneira como elas são descritas pelo lexicógrafo levando-nos a refletir sobre a prática lexicográfica.

José Horta Nunes tratou da noção de acontecimento na Análise do Discurso, fazendo uma análise do acontecimento “Universidade na Praça”, no qual os pesquisadores vão para a praça da cidade. Ele começa discutindo a noção de acontecimento do livro “Estrutura ou Acontecimento” de Michel Pêcheux, destacando o equívoco e as falhas da língua, assim como a questão do método para a análise. Para realizar a reflexão sobre o acontecimento na praça, ele fala da maneira como os sujeitos se relacionam com a cidade, a partir dos trabalhos de Eni Orlandi, sendo a cidade significada historicamente como o lugar do instável, do tumulto, do problemático. No acontecimento analisado por Nunes, as falas de um historiador e de um capoeirista que participavam do acontecimento são analisadas mostrando assim as formas como eles se relacionam com a praça e como esta vai sendo significada. Sua conferência foi debatida pela professoar Soeli M. S. Da Silva.

O livro ainda traz uma entrevista com o professor e pesquisador Patrick Sériot da Faculdade de Letras e do Laboratório CRECLECO da Universidade de Lausanne,transcrita por Julio Machado,doutorando em Línguística na UFSCar e professor da  FESP –UEMG, realizada pelos pesquisadores da UEHPOSOL da UFSCar, e uma resenha feita por Maria Tereza Martins, doutoranda da Universidade Estadual de São José do Rio Preto sobre o artigo “Aliás: argumentação, polifonia e topos na linguagem”, publicado na revista  Signo&Seña, n.09, de 1998, de autoria de Soeli Maria Schreiber da Silva. Nesta resenha, a autora ressalta a importância do artigo resenhado para aqueles que estudam semântica argumentativa uma vez que expõe através de enunciados irônicos em que se utilizam o operador argumentativo aliás a presença de três enunciadores e não apenas dois, e que o operador em questão possibilita uma orientação contrária ao que foi enunciado.

Enfim, este livro reúne artigos de pesquisadores brasileiros e estrangeiros de instituições universitárias renomadas, brasileiras e do exterior, que, das mais variadas formas, seja por meio da Semântica, da Análise de Discurso ou da História das Ideias Linguísticas, tratam da questão do sentido contribuindo para algumas de suas questões fundamentais. A diversidade de olhares sobre esse tema e os debates por ele suscitados mostram a importância e a complexidade de um tema que nunca se esgota.

Soeli Maria Schereiber da Silva

Carolina de Paula Machado

( Organizadoras)

O livro está disponível para venda na livraria Machado de Assis (www.livrariamachadodeassis.com.br  )

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Documentário: “Povo Fala Povo”

Este documentário foi realizado por João Carlos Massarolo e equipe de produção e edição no projeto “Deslocamentos na relação entre semântica histórica da enunciação e análise do discurso: a argumentação e a política de língua” com o apoio da FAPESP, coordenado por Soeli Maria Schreiber da Silva com a colaboração dos pesquisadores do projeto fundador “Estudos históricos, políticos e sociais da linguagem: a noção de povo em diferentes filiações e diferentes áreas da Linguística e Arte tendo como emergência a noção de discurso”, desenvolvido pela UEHPOSOL, do Departamento de Letras da UFSCar. O projeto contou com a professora visitante Eni Orlandi.

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Livro: "Argumentação e movimento de línguas: espaço de enunciação em São Carlos, fronteira Brasil/Uruguai, Argentina"

Nossas reflexões em grupo sobre o movimento de línguas iniciaram-se num trabalho de pesquisas realizado na cidade de São Carlos, cujo objetivo era realizar uma estimativa das línguas estrangeiras aí faladas. Esses dados revelavam que o espanhol era a língua mais falada e o inglês era a segunda língua estrangeira mais falada. Encontramos também falantes que tinham outra língua como língua materna, no caso o italiano, que falavam o português. Vimo-nos diante de ingleses, franceses,  holandeses, alemães, surinameses e japoneses que falavam o inglês. Esses dados foram úteis para problematizar a questão da relação entre línguas. Interessava, a partir da Semântica do Acontecimento e da Análise de Discurso, tratar do funcionamento das línguas nesse espaço de enunciação, e, assim, tratar, de um lado, da divisão entre línguas, da hierarquização dessas línguas na distribuição num espaço que se diz homogêneo e, de outro, tratar também do processo de identificação dos sujeitos nessas línguas, de como os sujeitos mobilizam as línguas de modo a orientar para a exclusão de uma ou outra língua. A relação entre línguas dá-se num espaço de embate e aí articulamos esse embate à argumentação, tratando do político.

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Livro: "Sentidos do povo"

Sob uma diversidade de perspectivas teóricas, este livro apresenta reflexões sobre a palavra POVO em diferentes contextos, fornecendo análises da produção de efeitos de sentido  e explorando a dimensão linguístico-discursiva da palavra, tendo como eixo os estudos históricos, políticos e sociais da linguagem na relação com o discurso.

Organizadora: Soeli Maria Schreiber da Silva

Com textos de:  Eni Orlandi, Soeli Maria Schreiber da Silva, Gladis Maria de Barcellos Almeida, Vanice Oliveira Sargentini, Valdemir Miotello e João Carlos Massarolo.

 

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PUBLICAÇÕES: A Unidade de Pesquisa disponibiliza textos eletrônicos.

1. Argumentação, Topos e Polifonia

Aliás: argumentação, polifonia e topos na linguagem, publicado na Revista Signo e Sena, em Buenos Aires, Argentina, nº 9, focaliza enunciados do português com aliás, com o objetivo de caracterizar essa forma com base na Teoria Polifônica da Enunciação, cuja análise é ampliada com a formulação da Teoria do Topos (1989 e 1995).

2. Performatividade e Interdiscursividade

Artigo publicado na Revista Brasileira de Letras, nº1, na linha da Semântica Histórica da Enunciação, trata da performatividade mostrando que ela se fundamenta em outras enunciações distintas daquela em que se produz e é por estas sustentada, considerando a ação a partir das posições do sujeito e da interdiscursividade. Nesse sentido a performatividade é histórica.

3. Argumentação, Cena Enunciativa , constituição dos lugares pelo funcionamento enunciativo, a prática política da linguagem.

Artigo publicado no Livro “Questões de Lingüística”, publicado pela Editora da Universidade de Passo Fundo. Trata das enunciações e como o dizer expõe a desigualdade nas práticas de linguagem. Para isso, trabalha-se com o conceito de Cena Enunciativa (Guimarães, 2000, p.12), tratando da constituição dos lugares pelo funcionamento da língua no jornal.


4. Orelha do livro “Argumentação e Interdiscursividade: um estudo do como se na lei e na jurisprudência-o caso do concubinato”

Orelha do livro “Argumentação e Interdiscursividade- um estudo do “como se” na lei e na jurisprudência: o caso do “concubinato”, publicado pela Editora Mercado Aberto- Porto Alegre e Editora da UFSCar.

5. Resenha do mesmo livro, escrita por Luiz Francisco Dias, em 2000. 

Resenha do Livro “Argumentação e Interdiscursividade: um estudo do como se na lei e na jurisprudência- o caso do concubinato” de Luiz Francisco Dias, escrita em 2000.

6. Terceiro Enunciador para Explicar a Ironia.

Artigo publicado no Caderno de Estudos Lingüísticos do IEL em homenagem a Oswald Ducrot – propõe um terceiro enunciador para explicar a ironia. A proposta foi endossada por Oswald Ducrot.

7. Argumentação e Política de Língua na Matéria “Povo-Fala” na TV.

Resumo de comunicação apresentada no Congresso Internacional “Políticas Culturais e Integração Regional, apresentado em Buenos Aires, Argentina.

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Slide Tape: A relação entre as línguas na cidade de São Carlos

“A argumentação no movimento de línguas no espaço de enunciação em São Carlos: o político no texto jurídico – diferentes pesquisas na linha Semântica do Acontecimento” é um projeto desenvolvido pela UEHPOSOL (Unidade de Pesquisa em Estudos Históricos, Políticos e Sociais da Linguagem) que visa a estudar a relação entre línguas, refletindo sobre o modo como elas são afetadas no seu funcionamento e os modos de representação e identificação.

O espaço de enunciação é complicado, podendo observar no mesmo a divisão das línguas e seus falantes. O fenômeno apresenta a divisão e sobreposição das línguas num movimento que exclui ou mantém as línguas em questão.

Produzido por sequências fotográficas, podemos observar um pouco desse fenômeno nesse slide tape.

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CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO DA UNIDADE DE PESQUISA (CENDUP)

São Carlos
2003


O Centro de Documentação da Unidade de Pesquisa em Estudos Históricos, Políticos e Sociais de Linguagem foi organizado no ano de 2003 e disponibiliza material de pesquisa do Projeto 2002/2003- FAPESP A Noção de Povo em Diferentes Filiações e Diferentes Áreas da Lingüística a Arte, Tendo Como Convergência a Noção de Discurso. Esse projeto fundou a Unidade de Pesquisa, coordenado pela Profª Drª Soeli M. S. da Silva e dele participaram a Profª Drª Eni de L. P. Orlandi- Pesquisadora Visitante (FAPESP)-, Profª Drª Gladis M. B. de Almeida, Profª Drª Prof. Dr. João Carlos Massarolo, Profª Drª Mônica B. Diniz, Prof. Dr. Valdemir Miotello e Profª Drª Vanice M. de Oliveira Sargentini.
O Projeto 2003/2004 Semântica Histórica da Enunciação e os Deslocamentos na Relação com a Análise do Discurso: O Político e a Argumentação na Política de Línguas é coordenado pela Profª Drª Soeli M. S. da Silva e conta com os colaboradores: Profª Drª Gladis M. B. de Almeida, Profª Drª Prof. Dr. João Carlos Massarollo, Profª Drª Mônica B. Diniz, Prof. Dr. Valdemir Miotello e Profª Drª Vanice M. de Oliveira Sargentini.
O Prof. Dr. João C. Massarolo realiza um documentário na Unidade e os professores colaboradores organizam o material de pesquisa para o Centro de Documentação e continuam realizando suas pesquisas.
Nesse projeto estuda-se a noção de político e argumentação na política de língua na relação entre a Semântica Histórica da Enunciação e Análise do Discurso.

 Equipe do Centro de Documentação

Maria Fernanda Faccipieri Silva
Luciana Nogueira
Carolina P. Machado
Mário Luiz Nunes Alves
Pedro Dolosic Cordebello
Olavo Palaoro Júnior
Tânia Mara da Silva
Claudiane A. Biazoli
Ana Cláudia Nascimento
Thaís Calache
Michel Coelho Lacombe

E-mail: uehposol@gmail.com
Site: www.uehposol.ufscar.br

Materiais Disponíveis para Consulta:


Livros, Revistas, Documentários, Conferências, Grupos de Trabalho, Gravações de Seminários, Corpus do Projeto “A noção de Povo em diferentes filiações e diferentes áreas da Lingüística e Arte”, Artigos e Seminários.
Os detalhes poderão ser encontrados no Banco de Dados do Centro de Documentação.
Os exemplares repetidos de artigos, livros ou revistas poderão ser retirados; os outros materiais estão disponíveis para consulta.

Pesquisadores que participaram de eventos em 2003:

Prof. Dr. Luiz Francisco Dias
Prof. Dr. Eduardo R. J. Guimarães
Prof. Dr. José Horta Nunes
Profª Drª Maria Onice Payer

Pesquisadores que participaram de eventos em 2004: 

Prof. Dr. Luiz Francisco Dias – UFMG
Prof. Dr. Eduardo R. J. Guimarães – UNICAMP
Prof. Dr. José Horta Nunes – UNESP – S. José do Rio Preto
Profª Drª Maria Onice Payer – UFSCar
Profª Drª Ana Zandwais – UFRGS
Profª Drª Freda Indursky – UFRGS

Relações dos Pesquisadores da Unidade com outros projetos:

1. Projeto História das Idéias Lingüísticas- Profª Drª Soeli M. S. da Silva
2. Grupo de Análise do Discurso da UNESP-Araraquara- Profª Drª Vanice M. O. Sargentini.

Grupos de Pesquisa da Unidade:

1. Grupo de Enunciação e Argumentação- Carolina Machado (FAPESP), Luciana Nogueira (FAPESP), Tânia M. da Silva (PIBIC/CNPq), Camila Sabatini Branchini, Maria Fernanda Faccipieri, Claudiane Biazoli.
2. Grupo Espaço de Enunciação de Línguas em São Carlos: organização de corpus e amostragem: Débora Duarte de Medeiros Pollini, Marília Fernandes, Patrícia de O. Leme, Maria Fernanda Faccipieri, Claudia Freitas Reis, André Stefferson M. Stahlhauer, Mirian Yukito Ito.

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