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Eventos organizados e realizados pela UEHPOSOL

Evento: Seminário da UEHPOSOL – Edição 2022

Nos dias 9 e 11/11/2022, realizaremos de forma remota apenas no período da manhã o Seminário de Pesquisas da Unidade de Pesquisas em Estudos Históricos, Políticos e Sociais da Linguagem (UEHPOSOL) – Edição 2022.
Será uma oportunidade dos alunos de iniciação científica, mestrandos e doutorandos que fazem parte da Unidade apresentarem seus trabalhos e receberem as contribuições.
Convidamos todes para assistirem as apresentações.
Datas: 09/11 e 11/11
Hora: 8:40 
Links:
Programação

 

Dia 9/11

8:40- Avisos

9:00 – Lucas Trevisan Ferreira. (Bolsista FAPESP) Projeto:  “O Português Informal no livro didático – uma política de língua no ensino de PLE: determinação, reescrituração e tradução.”

9:20 – Jonas Prado Barbosa. Projeto: Política de Línguas: uma análise da prática da cooficialização de línguas indígenas em São Gabriel da Cachoeira

9:40 – Felipe Michelin. (Bolsista Pibic) Projeto: Análise semântico-enunciativa do caractere “asterisco” no funcionamento da língua no espaço virtual

10:00 – Bruna Roje Sanches. Projeto: O discurso do feminismo radical sobre o BDSM: efeitos de sentidos no discurso do BDSM

10:20 Pausa de 10 minutos

10:30 – Talita Jenifer Marques da Silva. (ICSR) Projeto: Malala Yousafzai e a defesa da educação para meninas: A contradição de um olhar feminino construído do lugar da figura paterna

10:50 –  Giovanna Costa de Oliveira. (Bolsista PIBIC.) Projeto: Efeitos de sentido na definição da profissão Linguista: Um estudo em História das Ideias Linguísticas.

11:10 – Louise Adélia Gama da Silva. Projeto: As relações de políticas de línguas estabelecidas entre o português brasileiro e o Iorubá dentro das giras de candomblé no Brasil.

11:30 Pedro Silvestre – Projeto: A Língua Pomerode

11:50 Pedro Sabino – Projeto: Como a Língua Portuguesa influencia a Língua Inglesa nos Estados Unidos

12:10 Melissa Alves- Projeto: Língua de Imigrantes: a percepção: os falantes de Língua estrangeira no Espaço de Enunciação

 

 

Dia 11/11

8:40-Avisos

9h- Gabriel Reis Moraes Machiaveli (Tese de Doutorado): Politopia Enunciativa: a argumentação e a argumentatividade sobre Ditadura Militar nos livros didáticos de história. 

9:20- Bárbara Freitas. Projeto: Argumentação e Argumentatividade: uma análise enunciativa de vieses de eurocentrismo em livro didático 

9:40- Amanda Azzali Berardo. Projeto: O memorável no acontecimento enunciativo: a designação de confederados e seus sentidos na região de Americana.

10:00-Débora Helen de Oliveira. Projeto: O samba e a denúncia social: o processo de urbanização da cidade paulista e o discurso da luta da classe operária nas canções de Adoniran Barbosa.

10:20- Pausa 10 minutos

10:30- Nadia de Jesus Santos. (Qualificação de Área-Unicamp) Título:  Uma análise enunciativa da palavra feminicídio na Lei 13.104/2015 e em dicionários.

10:50-Vanuza dos Santos Lima. Projeto: A influência do discurso ordinário sobre o discurso oficial: uma análise acerca da desconstrução do racismo em ambiente digital.

11:10- Ana Laura Projeto: Argumentação e Argumentatividade: uma análise enunciativa de vieses de eurocentrismo em livro didático 

11:30- Nayara Fernanda Dornas. Projeto: A poesia no livro didático: recurso semântico-discursivo na perspectivação de uma construção do sujeito aprendiz.

11: 50 – Júlio César Martins Santos. Projeto: Contar e(é) silenciar: o funcionamento do silêncio na/pela formulação de Javier Marías em “Amanhã, na Batalha, Pensa em Mim”.

 

 

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X Jornada de Políticas Linguísticas – fotos das apresentações e homenagens

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Conferência do Prof. Dr. Eduardo Guimarães, fundador da Semântica do Acontecimento.

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Conferência do prof. Gabriel Leopoldino dos Santos.

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Entrega do Livro “Os sentidos de Escravidão e outros temas: análises em Semântica do Acontecimento” para Prof. Dr. Eduardo Guimarães.

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Homenagem a Carlos Botelho com o lançamento do livro “Entrevista com Paulo Botelho: memória da escravidão em São Carlos”, de autoria da Professora Dra. Soeli Maria Schreiber da Silva.

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Lançamento do livro “Os sentidos da Escravidão e outros temas: análises em Semântica do Acontecimento”, organizado pelas professoras Soeli Maria Schreiber da Silva e Carolina de Paula Machado.

O livro é uma homenagem a Eduardo Guimarães com artigos sobre a escravidão, que se apoiam na Semântica do Acontecimento.

“Os estudos da significação apresentados neste livro revelam o vigor da abordagem enunciativa. Por meio dos conceitos de acontecimento e de memorável, bem como o desenvolvimento específico dos conceitos de designação e argumentação, diversas análises são empreendidas. Boa parte delas estão voltadas para a compreensão dos sentidos de escravo e escravatura no Império Brasileiro e na atualidade. Os objetos de análise no livro não se esgotam com esse tema. As temáticas da tradução e da designação, principalmente de cidades e ruas, bem como os desdobramentos do conceito de argumentação nos estudos enunciativos, são também abordadas na obra. Certamente, o leitor vai encontrar na leitura desta obra um importante recorte do campo de estudos da enunciação da maneira como esse campo tem sido desenvolvido no Brasil”,  Prof. Dr. Luiz Francisco Dias (UFMG).

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Entrevista com Paulo Botelho: memória da escravidão em São Carlos (disponível)

A entrevista com o munícipe Paulo Botelho, feita pela professora Dr. Soeli Maria Schreiber da Silva (DL-UFSCar) já está disponível no link abaixo:

https://drive.google.com/file/d/1M-42ibOopNGBTYUfaKss2LsbNMuKuQD_/view?usp=sharing

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X JORNADA DE POLÍTICAS LINGUÍSTICAS – RESUMO DAS CONFERÊNCIAS

O ESPAÇO DE ENUNCIAÇÃO DAS LÍNGUAS DO BRASIL

(EM TORNO DO SENTIDO DE CARAÍBA)

Prof. Dr. Eduardo Guimarães

DL-IEL – Labeurb

Unicamp – Unemat – CNPq

Resumo:

Este texto procura refletir, de maneira um tanto pontual, sobre a questão da relação política de línguas no momento do início da colonização portuguesa das terras do brasil. Para isso considera o conceito de espaço de enunciação e analisa aspectos dos sentidos da palavra caraíba (em português) que vem da palavra caríua do tupi. Procura-se observar relatos da época sem tomá-los como descrições linguísticas, mas como elementos capazes de mostrar como seriam acontecimentos de enunciação com esta palavra em tupi e em português. Isto permite observar aspectos importantes do litígio de línguas naquele momento e ao mesmo tempo, ao se observar como a questão desta palavra é tratada na história dos estudos de linguagem no Brasil, é possível observar que a posição comparatista é imprópria para se poder analisar a questão das relações de língua no espaço de enunciação brasileiro.

Palavras-chave: espaço de enunciação; política de línguas; caraíba

UMA HISTÓRIA DA IDEIA DE POLÍTICA LINGUÍSTICA

Prof. Dr. Gabriel Leopoldino dos Santos

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP)

Resumo: Este trabalho objetiva apresentar uma análise da história da ideia de política linguística a partir do dispositivo teórico-metodológico da História das Ideias Linguísticas, conforme trabalhada por Eduardo Guimarães e sua equipe no Brasil. A grande questão do trabalho é mostrar que a ideia de política linguística, a qual passou a caracterizar uma área de pesquisa homônima, emergiu, em meados do século XX, como um desdobramento da Sociolinguística Variacionista praticada, sobretudo, nos Estados Unidos por um grupo de linguistas em que figurava nomes como os de Labov, Weinreich, Ferguson, Haugen, apenas para citar alguns. O ponto de partida da apresentação será a relação entre linguagem e história, tal como ela configurou-se no século XIX. Em seguida, colocar-se-á em cena uma outra relação, desta vez a de linguagem e sociedade. Finalmente, o ponto de chegada será, então, a emergência do par linguagem e política, consoante a forma assumida por tal par na Linguística de meados do século passado.

Palavras-chave: Política Linguística. Sociolinguística. Linguagem e sociedade. Linguagem e política.

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VEM AÍ A X JORNADA DE POLÍTICAS LINGUÍSTICAS

PROGRAMAÇÃO

 Data: 21/05/2018

13h45: credenciamento

14h15: Abertura – Retrospectiva de conferências realizadas com o Guimarães

14h30: conferência com o Prof. Dr. Eduardo Guimarães (UNICAMP-SP / UNEMAT-MT)

TEMA: “O espaço de enunciação de Línguas do Brasil (em torno do sentido de Caraíba)”

15h30: conferência com o Prof. Dr. Gabriel Leopoldino dos Santos

“Uma história da ideia de Política Linguística”

16h30: homenagem ao Prof. Dr. Eduardo Guimarães e a Paulo Botelho, da família dos fundadores da cidade de São Carlos.

17h: Lançamento dos livros

 

Local: Auditório da Adufscar – 1º andar do Restaurante (com elevador)

 

 

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[Programação] SEMINÁRIO TEMÁTICO SEMÂNTICO-ENUNCIATIVO, ACONTECIMENTO, TEXTUALIDADE E ARGUMENTAÇÃO: A ESCRAVIDÃO NA BAHIA, NO MATO GROSSO DO SUL E EM SÃO CARLOS

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XXIV CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (CIC) E IX CONGRESSO DE INICIAÇÃO AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO (CIDTI) DA UFSCAR-2017

“SEMINÁRIO TEMÁTICO SEMÂNTICO-ENUNCIATIVO, ACONTECIMENTO, TEXTUALIDADE E ARGUMENTAÇÃO: A ESCRAVIDÃO NA BAHIA, NO MATO GROSSO DO SUL E EM SÃO CARLOS”

Departamento de Letras

Unidade de Estudos Históricos, Políticos e Sociais da Linguagem (UEHPOSOL)

Programa de Pós-Graduação em Linguística

Bacharelado em Linguística

Licenciatura em Letras

FAPESP: 2015/16397-2

 

Inscrições pelo site: http://www.uehposol.ufscar.br/?p=882

Resumos pelo site: http://www.uehposol.ufscar.br/?p=894

 

Data: 23/10/2017

Ás 08 horas: Inscrições

Abertura: 08h 15min

Horário: 08h30min

Local: Auditório da Educação Especial

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  1. Grupo de Trabalho com Apresentação de pesquisas da UEHPOSOL:
  2. Winnie Tathiane Dourado (Mestranda – UFSCar – UEHPOSOL)

“Um estudo semântico-enunciativo da palavra escravidão em dicionários da Língua Portuguesa”

Debatedor: Prof. Dr. Adilson Ventura (UESB – BA)

  1. Amanda Castilho Azzali Berardo (Mestranda – UEHPOSOL)

“A designação das línguas e sua distribuição para falantes na Tríplice fronteira Brasil- Paraguai-Argentina”

Debatedor: Prof. Dr. Taisir Mahmudo Karim (UNEMAT – MT)

  1. George Sosthene Koman (Doutorando – UEHPOSOL)

“A dimensão geográfica na enunciação da escravidão: Uma análise de nomes de ruas da cidade de São Carlos”

Debatedor: Prof. Dr. Taisir Mahmudo Karim  (UNEMAT – MT)

Horário: 10h  – Intervalo

Horário: 10h30min

Conferência com a Profª. Drª. Rosimar Regina Oliveira – UEMS – MS

 “A nomeação das ruas na “Comunidade Tia Eva” em Campo Grande: Uma análise enunciativa”

Horário: 11h 10min

                Continuação de Apresentações do Grupo de Trabalho

  1. Marcelle Vilas Boas Magalhães (Iniciação Científica- FAPESP)

“Estudo da tradução de versículos bíblicos sobre a escravidão: um olhar enunciativo para casos de reescritura”

Debatedor: Profª. Drª. Rosimar Regina Oliveira (UEMS – MS)

  1. Camila Pires ( Iniciação Científica -FAPESP)

“ A escravidão no corpo: A constituição de sentidos em publicidades estéticas”

Debatedor:  Profª. Drª. Rosimar Regina Oliveira (UEMS – MS)

Horário: 14h 30min

                Conferência com o Prof. Dr. Adilson Ventura – UESB – BA

“Semântica do Acontecimento e Linguística de Corpus: uma análise enunciativa de sentidos de escravidão e de interpretação” em conjunto com Profª. Drª. Cristiane Namiuti e Jorge Viana Santos.

  1. Pesquisas desenvolvidas sobre a escravidão em Vitória da Conquista – BA nos séculos XVIII e XIX
  2. A interpretação em materiais usados para o ensino de Língua Portuguesa.

Horário 15h30 min

                Debate com os presentes

Horário: 15h45 min – Intervalo

Horário: 16h

                Conferência com a Profª. Drª. Carolina de Paula Machado – UFSCar – UEHPOSOL – FAPESP

“ Diferentes sentidos da escravidão em artigos jornalísticos do início do século XX”

Horário: 16h30

                Conferência com a Profª. Drª. Soeli Maria S. da Silva – UFSCar – UEHPOSOL – FAPESP

                “Argumentação como perspectivação na carta do ex-escravo Felício e na lei”

Horário: 17h

                Debate com os pesquisadores convidados e outros presentes

Data: 24/10/2017

Horário: 08h30min

Local: Auditório da Educação Especial

  1. Grupo de Trabalho com Apresentação de pesquisas da UEHPOSOL:
  2. Nayara Fernanda Dornas (Mestranda – UEHPOSOL – CNPq)

“ Um estudo da palavra escravo por meio da Semântica do Acontecimento: As cartas do Conde do Pinhal para Naninha”

Debatedor: Prof. Dr. Gabriel Leopoldino dos Santos (IFSP – Ortolândia)

  1. Nirce Aparecida Silvério (Doutoranda – UEHPOSOL)

“ Efeitos argumentativos na constituição do sujeito escravo negro e do sujeito escravo contemporâneo.”

Debatedora: Profª. Drª. Débora Massman (UNIVÁS – MG)

Horário: 09h45 min – Intervalo

Horário: 10h

                Conferência com o Prof. Dr. Taisir Mahmudo Karim – UNEMAT – MT – DL/PPGL/CEPEL

                “ O Contorno linguístico de uma geografia – Mato Grosso e seus mapas: A constituição de um Atlas pelo acontecimento de nomeação”

Horário: 10h40

                Debate

Horário: 11h

  1. Grupo de Trabalho com Apresentação de pesquisas da UEHPOSOL:
  2. William F. Lima (Graduando – IC – CNPq)

 “A designação da palavra escravidão na coleção de leis do império do Brasil, sua relação com o colono e a marginalização de um povo”

Debatedor: Prof. Dr. Gabriel Leopoldino dos Santos (IFSP – Ortolândia)

Horário 14h

  1. Grupo de Trabalho com Apresentação de pesquisas da UEHPOSOL:
  2. Maria Fernanda Faccipieri (Doutoranda – UEHPOSOL)

“O político na linguagem: Uma análise de dicionários especializados sobre a escravidão negra no Brasil”

Debatedores: Prof. Dr. Gabriel Leopoldino dos Santos (IFSP – Ortolândia) e Profª. Drª. Débora Massman (UNIVÁS – MG)

Horário 14h30 min

                Conferência com a Profª. Drª. Débora Massman – PPGCL/UNIVÁS – MG

                “Semântica, Enunciação e Argumentação: percursos de sentidos nas ciências humanas”

Horário 15h45 min – Intervalo

Horário 16h

                Conferência com a Profª. Drª. Rosimar Regina Oliveira – UEMS – MS

                “A “raça primitiva”: enunciação e argumentação na marcha para Oeste”

Horário 16h45

                Debate com pesquisadores convidados e participantes do seminário.

Horário 17h – Encerramento

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Seminário temático semântico-enunciativo, acontecimento, textualidade e argumentação: a escravidão na Bahia, no Mato Grosso do Sul e em São Carlos

Atualmente os pesquisadores da UEHPOSOL (alunos com iniciação científica, alunos de pós-graduação e professores) desenvolvem pesquisas vinculadas ao projeto de pesquisa intitulado “Argumentação, Textualidade e designação na Semântica do Acontecimento: Os sentidos nos diferentes modos de escravidão. ” (FAPESP-Processo número 2015/16397-2).

Dentre as atividades previstas pelo projeto de pesquisa acontecerá no dia 23 e 24 de outubro de 2017, o “Seminário temático semântico-enunciativo, acontecimento, textualidade e argumentação: a escravidão na Bahia, no Mato Grosso do Sul e em São Carlos.” a ser realizado dentro do “XXIV Congresso de iniciação científica (CIC) e IX congresso de iniciação ao desenvolvimento tecnológico e inovação (CIDTI) da UFSCar-2017″.

O evento acontecerá no auditório da Educação Especial, ao lado do departamento de Letras e sua programação seguirá em breve no site.

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Programação IX Jornada de Políticas Linguísticas

Atualmente os pesquisadores da UEHPOSOL (alunos com iniciação científica, alunos de pós-graduação e professores) desenvolvem pesquisas vinculadas ao projeto de pesquisa intitulado “Argumentação, Textualidade e designação na Semântica do Acontecimento: Os sentidos nos diferentes modos de escravidão. ” (FAPESP-Processo número 2015/16397-2).

Dentre as atividades previstas pelo projeto de pesquisa acontecerá no dia 31 de maio de 2017, a IX Jornada de Políticas Linguísticas, com a presença da Profª. Drª. Sheila Elias Oliveira (UNICAMP), Profª.Drª Soeli Maria S. da Silva (UFSCar), Carolina de Paula Machado (UFSCar) e André Stefferson Stahlhauer (UFSCar).

O evento acontecerá no auditório da Educação Especial, ao lado do departamento de Letras. Para isto definimos a programação como segue abaixo:

Programação:
Às 10:00h: grupo de trabalho com indicação prévia de textos para a discussão.
Às  14:00h: Conferência com Profa. Dra. Sheila Elias Oliveira
“Gestos Políticos na nomeação da Arte Urbana”
‘As 16h: Mesa -Redonda
Profª. Drª Soeli Maria S. da Silva
 “Pertinência enunciativa e perspectivação na ‘jornada exaustiva'”

Profª. Drª. Carolina de Paula Machado

“O exército, a política e o trabalho: os diferentes modos de escravidão na Primeira República.”

Prof. Dr. André Stefferson Stahlhauer
“Os espaços de enunciação e a formação de um campo de estudos sobre o Brasil e sua língua no e para o estrangeiro na Alemanha: a Brasilianistik”
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Conferência: Argumentação e Argumentatividade: Relações de Alocução com Eduardo Guimarães

No dia 10 de Maio de 2017 (quarta-feira) a Unidade de Pesquisa, UEHPOSOL, junto com o Programa de Pós-Graduação em Linguística e o Bacharelado em Linguística, sediará às 14 horas a palestra “Argumentação e Argumentatividade: Relações de Alocução” com o Prof. Dr. Eduardo Guimarães. Na sala 22 do At-08 da Universidade Federal de São Carlos, UFSCar.

Resumo:  O objetivo deste texto é apresentar o funcionamento da argumentação, tão vastamente tratado, na história dos estudos da linguagem. Numa abordagem enunciativa, vamos refletir sobre como esta relação, que estamos chamando de argumentação, significa no acontecimento.

Esta reflexão se fará sustentada em sondagens (análises específicas) feitas em enunciados que serão considerados em recortes tomados a textos em língua portuguesa.

Segundo nossa posição, a argumentação é a sustentação que um eu faz a um tu relativamente a algo sobre que fala. O que estamos dizendo é que no acontecimento de enunciação, nas relações entre o lugar que enuncia e o lugar para o qual se enuncia, o lugar que enuncia sustenta algo do que se enuncia ao apresentar seu lugar de enunciação como o que estabelece a relação de um argumento e uma conclusão.

Não se trata, portanto, de pensar a argumentação como uma relação empírica de prova, pois a sustentação do que se diz é uma relação de linguagem, uma relação enunciativa.  Por outro lado a argumentação, produzida na relação de alocução, se constitui pelo agenciamento do falante na cena enunciativa. Nesta medida a alocução argumentativa não significa a busca do convencimento ou persuasão do alocutário.

Podemos caracterizar a argumentação, enquanto um modo de significar, como uma projeção do alocutor (al-x) sobre o enunciador. Ou seja, a objetividade da relação do lugar de dizer (enunciador) é atraída pelo dizer do alocutor, do lugar social de dizer, significando assim uma relação de argumentação.

Como parte deste funcionamento argumentativo, vamos caracterizar o que chamamos argumentatividade (algo que trazemos da semântica argumentativa e procuramos colocar nos termos da semântica da enunciação que desenvolvemos). A argumentatividade é, para mim, uma relação de alocuação que significa uma orientação para a construção textual e o sentido. Esta argumentatividade se apresenta como própria de articulações das formas linguísticas. Ou seja, as regularidades sistemáticas da língua são elementos do agenciamento dos falantes. Trata-se de um agenciamento do falante pela língua.

Definidas a argumentação e a argumentatividade, é preciso pensar suas relações. Caracterizamos a argumentação como significação, enquanto sustentação, produzida pela enunciação, do que se enuncia. A argumentação significa numa relação de alocução constituída pelo agenciamento do alocutor e pela instituição de seu alocutário. Ou seja, a argumentação se constitui por um agenciamento do falante na cena enunciativa, que estabelece uma relação eutu (uma alocução), em virtude de uma relação da enunciação com aquilo de que se fala. Em síntese, a argumentação é uma relação do alocutor com o alocutário, é uma relação própria do lugar social de dizer. Segundo nossa análise o alocutor projeta seu lugar sobre o enunciador.

A argumentatividade, também significação linguística, é produzida pelo agenciamento, pela língua, do falante em Locutor. Consideramos, então, que este agenciamento projeta o lugar de Locutor sobre o lugar de dizer, sobre o lugar de enunciador, diferentemente da argumentação que projeta o alocutor sobre o enunciador.

Na argumentatividade o L se projeta sobre E, e na argumentação o al-x se projeta sobre E. Por outro lado, pode-se considerar, e esperamos que as análises a serem apresentadas mostrarão isso, que o al-x faz alusão ao Locutor e se projeta sobre o enunciador. Nesta medida a argumentação é o processo geral da sustentação de posições pelo alocutor, e a argumentatividade é um processo específico, que se produz, pelo agenciamento linguístico do Locutor e segundo as relações da dinâmica da cena enunciativa.

Desde modo não há como considerar, nesta perspectiva, qualquer caracterização da argumentação como uma relação definida pela relação veritativa ou intencional. A argumentação não é uma relação entre o modo de relação das palavras com as coisas, nem a relação de um falante (psico-fisiologicamente caracterizado) com seu ouvinte. A argumentação é uma relação que se constitui na cena enunciativa, do lugar social de alocutor com o que se diz para um alocutário.

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Seminário: Estrutura e Totalidade com Patrick Sériot

No dia 17 de Março (sexta-feira) a Unidade de Pesquisas, UEHPOSOL, junto com o Programa de Pós-Graduação em Linguística, o curso de Bacharelado em Linguística e em parceria com o Laboratório de Estudos Urbanos da UNICAMP, sediará às 10 horas o seminário “Estrutura e Totalidade: As origens intelectuais do estruturalismo na Europa central e oriental” com o Prof. Dr. Patrick Sériot. O seminário será apresentado na sala de Projeção 1 do Departamento de Letras.

Seminário

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