Entrevista com Paulo Botelho: memória da escravidão em São Carlos (disponível)

A entrevista com o munícipe Paulo Botelho, feita pela professora Dr. Soeli Maria Schreiber da Silva (DL-UFSCar) já está disponível no link abaixo:

https://drive.google.com/file/d/1M-42ibOopNGBTYUfaKss2LsbNMuKuQD_/view?usp=sharing

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X JORNADA DE POLÍTICAS LINGUÍSTICAS – RESUMO DAS CONFERÊNCIAS

O ESPAÇO DE ENUNCIAÇÃO DAS LÍNGUAS DO BRASIL

(EM TORNO DO SENTIDO DE CARAÍBA)

Prof. Dr. Eduardo Guimarães

DL-IEL – Labeurb

Unicamp – Unemat – CNPq

Resumo:

Este texto procura refletir, de maneira um tanto pontual, sobre a questão da relação política de línguas no momento do início da colonização portuguesa das terras do brasil. Para isso considera o conceito de espaço de enunciação e analisa aspectos dos sentidos da palavra caraíba (em português) que vem da palavra caríua do tupi. Procura-se observar relatos da época sem tomá-los como descrições linguísticas, mas como elementos capazes de mostrar como seriam acontecimentos de enunciação com esta palavra em tupi e em português. Isto permite observar aspectos importantes do litígio de línguas naquele momento e ao mesmo tempo, ao se observar como a questão desta palavra é tratada na história dos estudos de linguagem no Brasil, é possível observar que a posição comparatista é imprópria para se poder analisar a questão das relações de língua no espaço de enunciação brasileiro.

Palavras-chave: espaço de enunciação; política de línguas; caraíba

UMA HISTÓRIA DA IDEIA DE POLÍTICA LINGUÍSTICA

Prof. Dr. Gabriel Leopoldino dos Santos

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP)

Resumo: Este trabalho objetiva apresentar uma análise da história da ideia de política linguística a partir do dispositivo teórico-metodológico da História das Ideias Linguísticas, conforme trabalhada por Eduardo Guimarães e sua equipe no Brasil. A grande questão do trabalho é mostrar que a ideia de política linguística, a qual passou a caracterizar uma área de pesquisa homônima, emergiu, em meados do século XX, como um desdobramento da Sociolinguística Variacionista praticada, sobretudo, nos Estados Unidos por um grupo de linguistas em que figurava nomes como os de Labov, Weinreich, Ferguson, Haugen, apenas para citar alguns. O ponto de partida da apresentação será a relação entre linguagem e história, tal como ela configurou-se no século XIX. Em seguida, colocar-se-á em cena uma outra relação, desta vez a de linguagem e sociedade. Finalmente, o ponto de chegada será, então, a emergência do par linguagem e política, consoante a forma assumida por tal par na Linguística de meados do século passado.

Palavras-chave: Política Linguística. Sociolinguística. Linguagem e sociedade. Linguagem e política.

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VEM AÍ A X JORNADA DE POLÍTICAS LINGUÍSTICAS

PROGRAMAÇÃO

 Data: 21/05/2018

13h45: credenciamento

14h15: Abertura – Retrospectiva de conferências realizadas com o Guimarães

14h30: conferência com o Prof. Dr. Eduardo Guimarães (UNICAMP-SP / UNEMAT-MT)

TEMA: “O espaço de enunciação de Línguas do Brasil (em torno do sentido de Caraíba)”

15h30: conferência com o Prof. Dr. Gabriel Leopoldino dos Santos

“Uma história da ideia de Política Linguística”

16h30: homenagem ao Prof. Dr. Eduardo Guimarães e a Paulo Botelho, da família dos fundadores da cidade de São Carlos.

17h: Lançamento dos livros

 

Local: Auditório da Adufscar – 1º andar do Restaurante (com elevador)

 

 

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