“La dictadura en la escuela. Las versiones para niños de la historia reciente.” Tradução nossa: A ditadura na escola. As versões para as crianças da história recente

Realização:

UEHPOSOL – Unidade de Pesquisa em Estudos Históricos, Políticos e Sociais da Linguagem. Bacharelado em Linguística; Departamento de Letras

Programa de Pós-graduação em lingüística -PPGL

Apoio: Departamento de Letras

13/11/2014

Resumo da Conferência (abaixo, o resumo está traduzido para o portugués)

 

La dictadura en la escuela. Las versiones para niños de la historia reciente. 

A partir de la promulgación de la Ley Nacional de Educación, en el año 2006, los sucesos ocurridos durante la última dictadura cívico-militar argentina pasaron a formar parte de la currícula del nivel primario y secundario a nivel nacional. Más allá de la actitud de muchos docentes que, durante todos los años previos habían insistido en traer esos acontecimientos al aula, el hecho de convertirlos en contenido obligatorio nos plantea una serie de interrogantes: ¿Qué reconstrucción de un período tan traumático de la historia argentina explicar a los niños más pequeños? ¿Qué esperamos que recuerden -ahora y cuando sean adultos- respecto de este período de la historia? ¿Es posible que versiones diferentes de los hechos convivan de manera no conflictiva? ¿Qué papel le corresponde a la escuela en ese debate? Para responder al menos a una parte de estos interrogantes, presentamos el análisis de dos materiales diferentes, provenientes de dos campos diferentes del Dispositivo Pedagógico: el campo oficial y el campo pedagógico (Bernstein, 1996). El análisis comparativo se articula en dos ejes: en primer lugar, el eje del diseño y de la organización de la información en los textos desde el cual abordamos los aspectos gráficos monomodales y multimodales (Kress y van Leeuwen, 1996) de los materiales trabajados así como también el ordenamiento global de la información (Van Dijk, 1983); en segundo lugar, el eje de los lugares enunciativos desde el cual se analiza la construcción del/los locutor/es y enunciador/es y sus respectivos alocutarios/destinatarios (Ducrot, 1984) así como también los desdoblamientos en la destinación según la conceptualización de E. Verón (1987). En términos generales, podemos afirmar que las diferencias halladas no hacen más que reproducir –al menos en parte- las diferencias que aún se discuten en el ámbito de la política a nivel nacional. El debate no está cerrado y no se trata, aún, de un problema historiográfico.

Dra. Julia Zullo

A ditadura na escola. As versões para crianças da história recente.

 

A partir da promulgação da Lei Nacional da Educação, no ano de 2006, os eventos ocorridos durante a última ditadura civil-militar argentina passaram a formar parte do currículo de nível primário e secundário no âmbito nacional. Mas além da atitude de muitos docentes que, durante todos os anos prévios haviam insistido em trazer esses acontecimentos para a aula, o feito de convertê-los em conteúdo obrigatório nos coloca uma série de interrogações: Que reconstrução de um período tão traumático da história argentina explicar às crianças menores? Que esperamos que recordem- agora e quando forem adultos- a respeito deste período da história? É possível que versões diferentes dos feitos convivam de maneira não conflitiva? Que papel corresponde à escola nesse debate? Para responder ao menos a uma parte destas questões, apresentamos a análise de materiais diferentes do Dispositivo Pedagógico: o campo oficial e o campo pedagógico (Bernstei, 1996). A análise comparativa se articula em dois eixos: em primeiro lugar, o eixo do desenho e da organização da informação nos textos do qual abordamos os aspectos gráficos monomodais e multimodais (Kress y van Leeuwen, 1996) dos materiais trabalhados  assim como também o ordenamento global da informação (Van Dijk, 1983); em segundo lugar, o eixo dos lugares enunciativos do qual se analisa a construção de(os) locutor(es) e enunciador(es) e seus respectivos alocutários/destinatários (Ducrot, 1984) assim como também os desdobramentos na destinação segundo a conceitualização de E. Véron (1987). Em termos gerais, podemos falar que as diferenças encontradas não fazem mais do que reproduzir- ao menos em parte- as diferenças que ainda se discutem no âmbito da política nacional. O debate não está fechado e não se trata, ainda,  de um problema historiográfico.

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